10/02/2012

Wesleyanismo e Pentecostalismo tudo a ver!



Por Bispo Anderson Caleb
Igreja Metodista Wesleyana


É sabido por todos que os fundadores da IMW abraçaram uma teologia eminentimente pentecostal com ênfase no batismo com o Espíto Santo como segunda benção e a manifestação dos dons de poder e a doutrina da santificação. Na época nossos fundadores rejeitaram o ecuminismo e a teologia liberal que dominavam o metodismo tradicional do Brasil. Optar por uma pneumatologia pentecostal não foi meramente uma imitação dos movimentos pentecostais da década de sessenta, mas foi voltar as raízes do wesleyanismo Histórico. O wesleyanismo é o pai do pentecostalismo moderno. Nas raízes da Rua Azuza, do movimento Hollinnes nos EUA, entre outros, estão ensinos e creças wesleyanas. Senão pensemos em algumas afirmações dos especialistas:


Justos Gonzáles nos assegura que o início da interpretação teológica das primeiras experiências do batismo com fogo relacionadas a glossolalia foi dado por Chales Fox Parham, um ministro do evangelho que tinha recebido forte formação metodista. Parham teria encontrado no raciocínio, experiência e tradição wesleyana abundante informação para sustentar o batismo com fogo em sólidas bases bíblicas e teológicas.
Já para Vison Synan foi de Wesley que o movimento holiness desenvouveu a segunda benção. Foi o colega de Wesley e teólogo sistematizador do metodismo John Fletcher, entretanto, quem chamou esta segunda benção de batismo no Espírito Santo; Uma experiência que traz poder espiritual para aquele que o recebe, além de limpeza interior. Durante o século 19, milhares de metodistas diziam receber está experiência, muito embora ninguém naquele tempo tenha visto qualquer conexão com a espiritualidade de falar em línguas ou quaisquer outros carismas ou dons.
É preciso estudar nossa identidade e legado histórico. Jamais abrir mão de nossa experiência de um pentecostalismo, todavia sem os vícios do neopentecostalismo: sem personalismos, enfase em bens matérias, sem desprezo a santidade bíblica. Metodistas com a bíblia na mão, um coração em brasas e uma mente lúcida, resgatemos o legado de 67 um avivamento pentecostal de santidade, palavra e missão.

Publicado originalmente em a Voz Wesleyana.

Um comentário:

Adriana Pinheiro disse...

Muito bom Fábio.A maior e mais rica Porção Divina da existência de Fletcher,foi o domínio do Espírito Santo,sobre a sua personalidade.Ele acreditava que toda a profecia de Joel não se havia cumprido em Atos 2.Ali havia sido o começo.Um dos amigos de Wesley conversando sobre a influência de Fletcher sobre quantos o viam,disse: "Seu assunto favorito era a Promessa do Pai: O Dom do Espírito." É,infelismente,muitos não tem mais esse assunto ardendo dentro de si.TEMOS COM CERTEZA de querer termos CORAÇÕES ABRASADOS E MENTE LÚCIDA!Concordo Fábio! =)

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