Por Fabio Alves
Para falar das origens do
povo hebreu temos que falar da genealogia que esta descrita no primeiro livro
da Bíblia.
Os hebreus são descendentes
de Sem filho de Noé o único filho de Adão que guardou a palavra do Senhor e
andou de forma reta encontrando graça aos olhos do Altíssimo.
Os descendentes de Noé em
pouco tempo depois do dilúvio não andaram segundo os ensinamentos e o coração
de seu patriarca a ponto de todos se reunirem para confrontar o Senhor na
construção da torre de Babel ou melhor dizendo do Zigurate de Babel. Essa pirâmide é símbolo da rebeldia e
independência humana de seu Criador e Senhor. Nasce aqui a primeira das religiões contra Deus. É aqui que começa
a idolatria e feitiçaria. Que se espalhou por toda terra depois da confusão das
línguas. ( Gn 11:7-9).
Por causa das diversas
línguas o povo se dividiu em diversas colônias e em diversas cidades.
Sem, que já tinha idade,
gerou a Arfaxade que foi pai de Salá que gerou Eber e deste nome que descende a
palavra Hebreu como são conhecidos os que hoje chamamos de judeus. Eber gerou
Pelegue e este teve por filho a Reú que teve por filho Serugue e este teve por
filho a Naor que gerou a Tera que foi pai de Abrão.
Tera teve três filhos, são
eles: Arã, Naor e Abrão. Arã morreu em Ur na Caldéia, onde segundo o
Historiador Flávio Josefo esta o seu sepulcro.
Este deixou um filho de nome Ló e duas filhas Sarai e Milca. Abrão casou
com Sarai e Naor com Milca.
O Senhor chama Abrão e lhe
faz promessas a principal e que nele serão benditas todas as nações da terra.
Tera que segundo Josefo não
estava satisfeito em habitar na Caldéia por causa da perda de seu filho Arã vai
com toda família para cidade de Harã na mesopotâmia. E em Harã morre Tera com a
idade de duzentos e cinco anos. Abrão
então tomando seu sobrinho Ló e sua esposa Sarai desce até a terra de Canaã.
Quando sai de Harã para terra de Canaã Abrão tinha 75 anos.
Naor irmão de Abrão teve de
sua mulher Milca oito filhos e de sua concubina teve quatro. O mais novo filho
de sua esposa Milca Betuel teve um filho de nome Labão e uma filha de nome
Rebeca.
Abrão era um homem prudente e
muito eloquente, conhecedor das ciências de sua época e poderoso em virtude e
caráter. Por ser um homem sábio Abrão ao estudar o sol a lua e as estrelas deduziu
que a um poder superior regulando esses movimentos sem o qual todas as coisas
cairiam em confusão e desordem. Abrão
foi pastor de ovelhas e peregrino na terra de Canaã onde percorreu ao longo de
sua vida toda sua extensão. Enviado por Deus a terra de Canaã Abrão era também
profeta do Senhor sendo chamado pelo próprio Deus de seu amigo. Abrão tinha um
relacionamento com Deus a quem rendia adoração e ação de graças por meio de
sacrifícios e louvor.
Em Siquém Abrão tem um encontro com Deus onde o Senhor
diz que vai dar a semente dele a terra de Canaã. Em Betel também invocou o
Senhor e dali seguiu para banda do sul. Vindo sobre a terra uma grande falta de
recursos e fome este homem de Deus desceu até o Egito terra dos faraós.
Ao descer para terra do Egito
Sarai por causa de sua grande beleza foi tomada a casa de Faraó porém o Senhor
feriu a casa de Faraó por causa da mulher de Abrão. E quando o soberano do
Egito devolveu Sarai. Abrão saiu com todos os seus bens do Egito. Segundo
Josefo Abrão conversou com os homens sábios do Egito e esse debate lhe deu
grande renome nas terras Egípcias. Ao
retornar a Canaã Abrão invoca o Senhor em Betel.
Ao voltar dividiu com seu
sobrinho as terras de Canaã ficando Ló perto da cidade de Sodoma onde tinha uma
bela planície e pastos verdes perto do Jordão.
Em Hebrom edificou um altar ao Senhor.
A cidade de Sodoma e invadida
pelos Assírios e Ló e sequestrado e libertado por Abraão. Nessa luta Abrão
conta com um pequeno mas disciplinado grupo de 318 homens e 3 amigos. Deus o concede a vitória pois aquele pequeno
grupo em condições normais não venceriam os Assírios.
Depois de sua grande vitória
o Rei de Salém trouxe pão e vinho e ofereceu um grande banquete em honra a
Abrão e este homem era sacerdote do Deus todo Poderoso e Abrão deu-lhe o dizimo
de tudo.
Deus lhe promete um filho e
lhe pede para contar os céus e as estrelas e diz assim será tua semente. Abrão
com o passar do tempo aceita a sugestão de sua esposa Sarai e toma sua serva e
com ela tem um filho que lhe da o nome de Ismael. Deus muda o nome de Abrão
para Abraão e de Sarai para Sarah e lhe reforça a promessa que tinha feito e
lhe promete a terra de Canaã por herança perpetua. Com a idade de 99 anos
Abraão e seu filho Ismael de treze anos e toda sua casa são circuncidados.
O Senhor lhe aparece no
carvalho de Manre e dele nada esconde, Abraão intercede por Sodoma e Gomorra. Em
hebreus 11;10 o autor do livro nos informa que Abraão esperava a cidade que tem
fundamentos e que o construtor é Deus e Jesus nos diz que Abraão sonhou em ver
seus dias, isso nos prova que Abraão sabia que o filho de Deus seria um de seus
descendentes e que desta forma as nações da terra seriam abençoadas.
Esse grande homem de Deus,
pai da fé e patriarca da nação de Israel veria agora o seu grande sonho
realizado pois o Senhor contra todas as probabilidades lhe concederá um filho.
Isaque o filho da promessa!
Abraão depois de despedir Agar com seu filho Ismael a qual Deus prometeu fazer
dele um grande povo agora recebe a ordem de oferecer seu filho Isaque em
sacrifício na terra de Moriá e ao subir o monte e realizar a vontade do Senhor
sem questionar o Anjo o impede. Abraão o pai da fé homem obediente manso e reto.
Depois da morte de sua esposa
Sarah Abraão teve outra esposa chamada Quetura e com ela teve filhos mas antes
de descansar sua alma ao lado de Sarah despede seus filhos com muitos presentes
e bens para não herdarem com Isaque a qual deixa sua herança.
Isaque é o herdeiro de Abraão e se casa com
Rebeca. Como seu pai Isaque peregrina nas terras de Canaã. Fiel ao Senhor
Isaque vive uma vida reta e guarda em seu coração os ensinamentos e a relação
com o grande Deus todo Poderoso criador dos céus e da terra. Isaque tem dois
filhos Esaú e Jacó. Jacó apesar de ser o mais novo é quem recebe a benção do
pai sendo assim o herdeiro da promessa que estava sobre a vida de Abraão e de
Isaque.
Depois do exílio Jacó volta
casado com duas mulheres e tem também filhos com suas criadas no total Jacó tem
13 filhos sendo 12 homens e uma mulher. Jacó peregrina como fez Abraão e Isaque
pela terra de Canaã. Como seus pais tem um relacionamento intimo com Deus sua
mudança radical acontece quando depois de muito tempo de trabalho duro em terra
estrangeira no caminho de casa ele se encontra com o Anjo do Senhor que o feriu
na coxa e mudou seu nome para Israel.
Já maduro Israel acha que
perdera seu filho José para uma besta fera mas o mesmo tinha sido vendido por
seus irmãos por conta da inveja que sentiam do rapaz.
Chegando ao Egito José vira
escravo de um homem rico e o serve com fidelidade. Mesmo assim por conta de uma
mentira José apesar de inocente vai parar na cadeia. E depois com o auxilio do
Senhor que sempre esteve com ele sai da cadeira para se tornar o segundo homem
mais importante do Egito.
Com o ajuda de Deus José
realiza uma revolução sem derramar uma gota de sangue. Em seu Governo ele fez
uma grande reforma social e econômica naquela nação. Primeiro construiu muitos armazéns para guardar
sementes, grãos e trigo. Durante os sete anos de bonança armazenaram e
guardaram tudo o que pode, pois ele sabia por revelação que viriam sete anos de
grande fome em toda terra.
Com a chegada dos anos
difíceis José começa a vender o trigo e os grãos e sementes que guardara em
grande escala. Neste período José se reconcilia com sua família e revê seu pai
Jacó. Jacó e toda sua casa descem para o Egito e vão habitar na terra de Gósen
na terra de Ramessés no melhor da terra.
Com o avançar da fome e sem mais
dinheiro para comprar grãos, sementes e trigo os grandes e pequenos
proprietários da terra de Canaã e Egito venderam todo seu gado e por fim todas
as suas terras ao faraó que representa aqui o estado Egípcio. Os campos do
Egito todos passaram a pertencer ao faraó. Muitos desses campos eram
improdutivos ou trabalhadores aravam e plantavam para seus senhores. Agora como
tudo pertencia ao estado José deixou que a população plantasse na terra
dando-lhes sementes, e que um quinto da
colheita seria de faraó e quatro quintos seriam
dos trabalhadores que estavam trabalhando ali. Assim José dividiu renda,
organizou a economia e fortaleceu o estado e os cofres públicos.
O Egito
O Egito da antiguidade
parecia uma flor de lótus, essa flor era composta pelo delta do rio Nilo.
No alvorecer da história o
Egito era composto de diversos grupos sociais num sem número de pequenos
estados chamados monos que com o decorrer do tempo foram se fundindo e se
formaram dois estados grandes que correspondiam as duas regiões naturais em que
se divide o Egito:
O baixo Egito com
sua capital em Menfis.
O alto Egito com
sua capital em Tebas.
Entre estas duas regiões
havia um forte contraste, social econômico e religioso. Tudo era diferente o
baixo Egito era mais rico e desenvolvido e o alto Egito era mais pobre os
reinos também diferiam em sua linguagem e religião seus deuses eram diferentes
como suas formas de se cultuar.
Por causa de suas diferenças
ouve entre o alto e baixo Egito guerras violentas e desgastantes.
Consciente da inutilidade
desses conflitos, Menés, rei do Alto Egito, conquista o Baixo Egito. Depois de
algumas reformas administrativas, esse monarca (para alguns historiadores, uma
figura lendária) unificou o país, estabeleceu a primeira dinastia e tornou
Tínis, a capital de seu vasto império.
A unificação do Egito
ocorreu, de acordo com cálculos aproximados, entre 3.000 a 2.780 a.C. Nesta
mesma época, os egípcios começaram a fazer uso da escrita e de um calendário de
365 dias.
Unificados, o Alto e Baixo
Egito transformaram-se no mais florescente e poderoso império da antiguidade.
Os reis iniciaram a construção das grandes pirâmides, que lhes serviu de tumba
e templo. Por causa desses arroubos arquitetônicos, receberam o apelido de
"casa grande" - faraó. Então, a cultura egípcia alcançou proporções
consideráveis.
No final do Antigo Império,
que abrange o período de 2.780 a 2.400 a.C, o poder dos faraós começou a
declinar. O fim dessa era de glórias é marcado por revoltas e desordens,
ocasionadas pelos governadores dos nomos.
Uma febre de independência
alastra-se por toda nação. Cresce, cada vez mais, o poder da nobreza; a influência
da realeza decai continuamente. Aproveitando-se desse caos generalizado,
diversas tribos negróides e asiáticas invadem o país.
Entretanto, a intervenção dos faraós tebanos, faz
com que o Egito consiga se manter como nação independente.
Nem mesmo o prestígio dos
faraós foi suficiente para tornar defensáveis as fronteiras egípcias. Os hicsos
invasores, que dominariam o Egito por 200 anos. Eles iniciam sua dominação em
1.785 e são expulsos por volta de 1580 a.C.
Esta aguerrida tribo de
pastores os hicsos - conglomerado de povos semitas e arianos invadiu o Egito
(através do istmo que o ligava à península do Sinai), venceram os exércitos de
faraó e dominaram grande parte do país. José chegou ao Egito no Século XX a.C.
Nesse tempo, segundo os historiadores, os hicsos dominavam o país. Sendo,
também, semitas, os novos senhores da terra não tiveram dificuldades em
demonstrar sua magnanimidade aos hebreus. Mostrando-se liberais e generosos,
ofereceram aos israelitas a região de Gósen, onde a linhagem abraâmica
desenvolveu-se sobremaneira. E sobre o governo dos Hicsos que José se torna
primeiro ministro.
Com a retomada do país pelos
egípcios os hicsos são expulsos e é quando os faraós que assumem o governo vê
em Israel um povo ameaçador, pois os mesmos eram aliados de seu principal
inimigo. Quando a sagrada escritura relata que assumiu um faraó que não
conhecia José é que quem já governava eram os egípcios e não mas os hicsos. O
povo da terra escraviza os hebreus e vê neles uma grande ameaça, pois achavam
que se os Hicsos voltassem Israel poderia se voltar contra eles e apoiar seu
antigo aliado e bem feitor. (Ex 1:8-11).
Devido a Bíblia não ser um livro de geografia não era o foco do autor nos dar exatamente o roteiro que passou o povo no processo da peregrinação. Não temos como ser precisos em nosso relato apesar de todos os esforços que já foram feitos ao longo do tempo pelos estudiosos. Sem contar que as mudanças que aconteceram em 3000 anos são inumeráveis.
Quando soou a libertação Moisés saiu de Zoã cidade a leste do braço do Tanítico do Nilo, mas sendo impedido de passar a noroeste por ser o caminho dos Filisteus e por ter forte proteção do exercito egípcio por ser a única fronteira por terra que eles tinham de defender Moisés segue para o sul em direção ao Mar Vermelho. (Ex 13: 17-18).
Quando soou a libertação Moisés saiu de Zoã cidade a leste do braço do Tanítico do Nilo, mas sendo impedido de passar a noroeste por ser o caminho dos Filisteus e por ter forte proteção do exercito egípcio por ser a única fronteira por terra que eles tinham de defender Moisés segue para o sul em direção ao Mar Vermelho. (Ex 13: 17-18).
Principais acontecimentos na rota da peregrinação:
1. Ramessés lugar de reunião do povo quando Israel foi tirada do Egito (Êx. 12; Núm. 33:5).
2. Sucote Depois que os hebreus deixaram esse primeiro acampamento, o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, e de noite numa coluna de fogo (Êx. 13:20–22).
3. Pi-Hairote Iniciou-se a perseguição de faraó contra os hebreus. Israel atravessou o Mar Vermelho (Êx. 14; Núm. 33:8).
4. Mara O Senhor fez com que as águas de Mara se tornassem doces (Êx. 15:23–26).
5. Elim Israel acampou ao lado de 12 fontes de água (Êx. 15:27).
6. Deserto de Sim O Senhor enviou maná e codornizes para alimentar Israel (Êx. 16).
7. Refidim Israel pelejou contra Amaleque (Êx. 17:8–16).
8. Monte Sinai (Monte Horebe ou Jebel-Musa) O Senhor revelou os Dez Mandamentos (Êx. 19–20).
9. Deserto do Sinai Israel ficou acampado cerca de 1 ano.
10. Acampamentos no Deserto Setenta anciãos foram chamados para ajudar Moisés a governar o povo (Núm. 11:16–17).
11. Cades-Barnéia Moisés envia espiões para a terra prometida; Israel rebelou-se e foi impedido de entrar na terra; Cades serviu como o acampamento principal de Israel durante muitos anos (Núm. 13:1–3, 17–33; 14; 32:8; Deut. 2:14).
12. Ribeiro de Arnom Israel destruiu os amorreus que lutaram contra eles (Deut. 2:24–37).
13. Monte Nebo Moisés viu a terra prometida (Deut. 34:1–4). Moisés fez seus três últimos sermões (Deut. 1–32).
9. Deserto do Sinai Israel ficou acampado cerca de 1 ano.
10. Acampamentos no Deserto Setenta anciãos foram chamados para ajudar Moisés a governar o povo (Núm. 11:16–17).
11. Cades-Barnéia Moisés envia espiões para a terra prometida; Israel rebelou-se e foi impedido de entrar na terra; Cades serviu como o acampamento principal de Israel durante muitos anos (Núm. 13:1–3, 17–33; 14; 32:8; Deut. 2:14).
12. Ribeiro de Arnom Israel destruiu os amorreus que lutaram contra eles (Deut. 2:24–37).
13. Monte Nebo Moisés viu a terra prometida (Deut. 34:1–4). Moisés fez seus três últimos sermões (Deut. 1–32).
14. Campinas de Moabe O Senhor disse a Israel que fizesse a divisão da terra e que expulsasse os habitantes (Núm. 33:50–56).
15. Rio Jordão Israel atravessou o Rio Jordão a seco. Próximo a Gilgal, pedras tiradas do fundo do Rio Jordão foram reunidas em um memorial da divisão das águas do Jordão (Jos. 3–5:1).
16. A Lei do SENHOR!
A lei do Senhor que foi entregue a Israel como povo é a base para formação de Israel como nação. Na maioria do tempo Israel fracassou no trato com Deus e com o próximo. Também como nação escolhia ora os ídolos sem vida ora as abominações e pecados.
No tempo dos juízes vemos a misericórdia de Deus na vida da nação onde a correção do Pai trazia o filho de volta pro caminho e a graça os fortalecia até pelo menos a próxima geração onde o povo acabava por errar e transgredir a lei do Senhor.
Depois desse período o povo clama por um rei em Israel o que o Senhor os concede segundo a vontade de seus corações.
15. Rio Jordão Israel atravessou o Rio Jordão a seco. Próximo a Gilgal, pedras tiradas do fundo do Rio Jordão foram reunidas em um memorial da divisão das águas do Jordão (Jos. 3–5:1).
16. A Lei do SENHOR!
A lei do Senhor que foi entregue a Israel como povo é a base para formação de Israel como nação. Na maioria do tempo Israel fracassou no trato com Deus e com o próximo. Também como nação escolhia ora os ídolos sem vida ora as abominações e pecados.
No tempo dos juízes vemos a misericórdia de Deus na vida da nação onde a correção do Pai trazia o filho de volta pro caminho e a graça os fortalecia até pelo menos a próxima geração onde o povo acabava por errar e transgredir a lei do Senhor.
Depois desse período o povo clama por um rei em Israel o que o Senhor os concede segundo a vontade de seus corações.
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