18/01/2014

Contra a injustiça!





Por Fabio Alves




Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que prescrevem opressão.
Para desviarem os pobres do seu direito, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo; para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos
Isaías 10:1-2

Na época do profeta Isaías a injustiça social em Judá e nações circunvizinhas era grande e os reis de seu tempo decretaram leis injustas que saqueavam o povo.  Aumentava dia após dia o abismo social entre as camadas sociais do reino. Os ricos estavam cada vez mais abastados e muitos dos pobres estavam ficando a margem da sociedade. Essa realidade fez o profeta messiânico levantar sua voz diversas vezes contra os governantes de seu tempo exigindo que no caso de Judá se observe a lei mosaica para aplicar a justiça aos menos favorecidos da sociedade.


A lei de Deus garantia uma divisão de forma que ninguém precisa-se mendigar o pão, mas o que aconteceu e que os legisladores não estavam legislando e julgando segundo a palavra do Senhor, mas o mesmos eram amantes de si mesmo e os que mais sofriam eram as viúvas e os órfãos que chegaram a um estado de miséria e penúria, pois, tinham os seus direitos roubados.

Além da injustiça outro problema era a idolatria que acompanhou todos os reis de Israel e muitos reis de Judá que abandonaram o único Deus vivo e verdadeiro para adorarem um pedaço de madeira feito por mãos humanas.
O culto ao exército dos ídolos envolvia sexo ilícito, sacrifício de crianças, drogas e bruxaria e todo tipo de invocações. Tudo isso era abominável ao Senhor que é Santo. Com tudo isso a violência estatal e social não tardaria a eclodir na sociedade que deveria ser separada para Deus e que deveria testemunhar da justiça e não praticar as mesmas abominações das nações vizinhas.

 Hoje guardada as proporções à injustiça social no sistema capitalista não é diferente. O capitalismo é um sistema camaleão que vai se adaptando para não morrer, mas todas as vezes que o mesmo se reinventa um número maior de pessoas fica a margem da sociedade.

O atual modelo não tem o homem como centro, mas os fluxos de capital e as mercadorias, para esses são projetados tudo dentro do sistema.
 O modo de produção anárquico típico do capitalismo também pode ser considerado irracional do ponto de vista ecológico.
As multidões de pessoas que estão ficando a margem da sociedade são imensas em alguns casos são nações inteiras.

Como toda sociedade perversa, a idolatria, a sexualidade deturpada, a violência e a injustiça são marcas que nos remetem a tomar uma posição.
E como o profeta Isaias fez em sua geração devemos levantar nossa voz profética e pregar a justiça do Senhor que garante o direito dos menos favorecidos. O Senhor ama o homem e o planeta e abomina a perversidade e a idolatria. Para mim essa é uma agenda para ser defendida em nossos dias!

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